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Um toro pode ser gerado por uma circunferência em rotação em torno
dum eixo assente no plano da circunferência e que não a intersecta.
Podemos produzir equações paramétricas dum toro de revolução assim
gerado do seguinte modo: se considerarmos uma circunferência de raio
b no plano xz, centrada no ponto
(x, z) = (a, 0) do eixo x,
então os pontos da circunferência são dados por
(x, z) =
(a + b cos ,
b sin
).
Se rodarmos esta circunferência em torno do eixo z, cada ponto
(x, z) na circunferência original traça uma nova
circunferência num plano paralelo ao plano xy; o raio desta nova
circunferência será x (a distância do ponto original ao eixo
z), e a cota do plano que contém a nova circunferência será
z. Isto significa que a nova circunferência pode ser
parametrizada por
(x cos
,
x sin
,
z).
Deixando (x, y) percorrer toda a circunferência
original, obtemos uma parametrização do toro:
T(,
) =
((a + b cos
)
cos
,
(a + b cos
)
sin
,
b sin
).
No "Tríptico do Toro" usámos a = e b = 1. Este
toro básico foi rodado para três posições diferentes e então cortado por
planos horizontais a várias cotas para se obterem as três sequências
apresentadas. A sequência de baixo (em azul) mostra um corte
particularmente interessante na segunda imagem. Aqui, o plano
horizontal intersecta o toro em duas circunferências de igual raio que
se intersectam.